Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há cerca de 55 milhões de pessoas com algum tipo de demência, a mais comum é o Alzheimer, que atinge sete entre dez indivíduos nessa situação em todo o mundo.
O que se sabe sobre a doença de Alzheimer?
Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, ou seja, ocorre a morte dos neurônios. A causa é desconhecida e, por isso, não possui cura. O que se tem são tratamentos para retardar o curso desse mal.
Essa morte de neurônios afeta áreas do cérebro responsáveis pela linguagem, raciocínio e memória. A perda de memória a curto prazo é um dos principais sintomas desse transtorno, o indivíduo com Alzheimer começa a esquecer acontecimentos recentes. A degradação dos neurônios pode chegar ao ponto de o indivíduo não lembrar de familiares. O estado terminal da doença afeta as células responsáveis pelo sistema respiratório, por exemplo, ou o sistema digestivo, levando o sujeito à morte.
Uma curiosidade: esse transtorno neurológico possui esse nome porque foi identificada por um médico alemão chamado Alois Alzheimer.
Grupo de risco
Alguns fatores de risco para desenvolver esse transtorno neurodegenerativo são o envelhecimento, a genética e ter algumas doenças evitáveis como diabetes e hipertensão.
Como tentar prevenir?
Como a causa é desconhecida, a prevenção não é 100% eficaz, você ainda pode ser acometido por esse mal caso esteja no grupo de risco. Alguns estudos mostram que realizar certos comportamentos podem reduzir o risco do desenvolvimento de Alzheimer. O estilo de vida que você adota pode ajudar a dificultar o surgimento dessa patologia. Alguns desses comportamentos habituais são:
- Ter uma boa alimentação. Uma dieta equilibrada fornece ao cérebro os nutrientes necessários para funcionar adequadamente e para manter a saúde de suas células;
- Fazer atividade física. Algumas pesquisas mostram que a atividade física é neuroprotetora para a doença de Alzheimer;
- Estudar, principalmente coisas novas, assuntos com os quais você não tem tanta familiaridade;
- Ler. Faça a leitura de diferentes tipos de livros, de diversas temáticas, leia um pouco de tudo;
- Aprender um novo idioma. Essa atividade estimula o cérebro e promove a saúde cognitiva; e
- Dormir bem, ter um mau descanso prejudica o cérebro. O sono é inegociável!
Module seu ambiente e mude seu estilo de vida para proteger seu cérebro de mazelas futuras, só assim você poderá viver com leveza e com qualidade.
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*Eslen Delanogare é neurocientista, psicólogo, palestrante e empresário. Fundador do Reservatório de Dopamina, a maior comunidade sobre desenvolvimento humano e saúde mental do Brasil. Doutorando em Neurociências, pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), pesquisa sobre possíveis efeitos protetores de metformina sobre as alterações metabólicas, comportamentais e neuroquímicas induzidas por dieta rica em gordura em camundongos.