Amor, rejeição e neurociência

Amor e rejeição são temas amplamente discutidos nas redes sociais e na sociedade em geral. Neste artigo, vamos olhar para esses fenômenos de forma científica; sem misticismos ou visões cinematográficas.

O enigma do amor romântico

A universalidade e as diferenças culturais

Ninguém sabe definir precisamente o que é o amor romântico. Esse sentimento é quase universal, mas diferentes civilizações têm visões variadas sobre ele. Em nosso contexto ocidental, o amor é frequentemente visto como uma construção social influenciada por narrativas de livros, filmes e outras formas de arte. Em algumas culturas isoladas, as pessoas podem desconhecer completamente o conceito de amor romântico ou interpretá-lo de maneira diferente.

Alteridade e reconhecimento do “Outro”

A identificação e o reconhecimento são cruciais para o amor, e nós fazemos isso por meio da linguagem e das construções sociais — que criam um senso de comunidade. Fatores como religião e política influenciam fortemente a escolha dos parceiros.

Fisiologia do amor romântico

Mudanças fisiológicas e comportamentais

Quando estamos apaixonados, experimentamos uma série de mudanças fisiológicas, psicológicas e comportamentais. Uma paixão intensa pode trazer à tona sensações de euforia, atenção concentrada, pensamentos obsessivos, dependência emocional e um forte desejo de união. Portanto, essas características indicam um estado apaixonado, marcado por uma “explosão” de sentimentos.

Amor como um vício

Estudos mostram que, nos primeiros 17 meses, a pessoa apaixonada tem mudanças cerebrais semelhantes às observadas em casos de vício. Além disso, o amor romântico é um estado motivacional orientado para o objetivo de conquistar e manter o(a) parceiro(a). No entanto, quando essa conquista não é alcançada, a frustração e a rejeição podem levar a uma série de reações emocionais intensas.

Rejeição e seus efeitos

Quando rejeitada, o cérebro da pessoa reage de maneira complexa. A rejeição pode levar a sentimento de frustração, dor e, em alguns casos, a condições como depressão. Um estudo com 114 homens e mulheres rejeitados mostrou que 40% deles desenvolveram depressão — com 12% apresentando sintomas graves ou moderados.

Amor e rejeição são fenômenos complexos e multifacetados. Embora o amor romântico possa parecer uma “doença” ou um vício devido à intensidade dos sentimentos e das mudanças comportamentais, ele também pode ser uma fonte de grande motivação e propósito. Compreender as bases fisiológicas e psicológicas desses sentimentos pode nos ajudar a lidar melhor com as emoções e a tomar decisões mais conscientes em nossos relacionamentos.

Se você está em um relacionamento ruim, considere as implicações emocionais e fisiológicas e não hesite em buscar uma resolução que promova seu bem-estar. Afinal, entender a ciência por trás do amor pode nos proporcionar ferramentas valiosas para viver relações mais saudáveis e equilibradas. Já que boas relações são necessárias para cultivar a felicidade, segundo pesquisas.

 

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