Existem dois elementos que podem aparecer no ato sexual, e que são muito confundidos: fetiche e fantasia. Qual a diferença entre os dois? São benéficos ou maléficos para o seu cérebro?
Fetiche
É a atração sexual intensa por um objeto, uma parte do corpo ou uma situação específicos necessariamente desejados para sentir excitação sexual e atingir o ápice. Ele pode surgir pelo vício em pornografia.
Por exemplo: um homem que só consegue sentir prazer se fizer sexo vestido com peças femininas, mas tem vergonha de compartilhar isso com a(o) companheiro(a) e não consegue se satisfazer. Esse fetiche pode ser disfuncional quando a pessoa se prende a ele e se reprime para não realizá-lo, fazendo o indivíduo voltar à pornografia – pois é o único lugar onde ele pode ver aquilo se concretizar.
Isso pode acontecer com um fetiche mais perigoso, como sentir prazer em fazer o companheiro sofrer, por exemplo.
A saída é conversar com o parceiro ou procurar comunidades que compartilhem da mesma situação.
Fantasia
São pensamentos, idealizações ou histórias que uma pessoa cria para obter excitação sexual. Por serem experiências mentais, podem variar de pessoa para pessoa. Essas invenções são boas e saudáveis para a relação, pois não precisamos delas para chegar ao ponto alto do sexo.
Essa é a principal diferença entre esses dois fenômenos. A outra é que a fantasia possui uma maior variação de pensamentos, enquanto que o fetiche está preso a uma situação específica.
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