Diana Baumrind montou três modelos parentais (mais tarde descobriram mais um) e estudou o quanto eles impactam no desenvolvimento das crianças. Os modelos são os seguintes: autoritário, permissivo, autoritativo e negligente. Neste artigo, falaremos sobre os dois primeiros.
Autoritário
Esse primeiro estilo refere-se aos pais que tem como lema “eu mando, você obedece”. Não há conversa nem busca em saber a opinião da criança sobre certas situações, elas só precisam acatar o que o pai e a mãe pediram. E, quando há a desobediência de uma ordem, existe uma punição.
Os resultados desse ambiente são crianças mais agressivas, que se sentem culpadas excessivamente. Ou que podem bater de frente com os pais e com as autoridades; ou, ainda, talvez se tornem passivas às injustiças e agressões.
Permissivo
Esse é o lado extremo e oposto do autoritário. Ou seja, os pais deixam o filho fazer o que quiser, não há limites. Isso acontece porque os pais têm medo de perder o amor dos filhos. O grande problema é que o amor é uma construção, não é algo passivo que já nasceu com a criança.
O resultado serão filhos que não respeitam os pais. Estes serão para as crianças apenas uma ferramenta de realização de desejos, não modelos (ambientes) de pessoas que elas vão se inspirar.
Lembrando que não precisa ser pai para influenciar a vida dos pequenos, basta ser tio(a), avó ou avô, primo(a), irmã(o) ou até mesmo um profissional da pedagogia. Você será um ambiente para as crianças.
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