Mas afinal de contas o que é pornografia? É um livro ou um vídeo de pouca duração? Vamos à definição: ela pode ser definida como qualquer representação visual arquitetada para provocar pensamentos e sentimentos de excitação e comportamentos sexuais em quem consome o produto. Ou seja, a pornografia possui representações produzidas para estimular a resposta sexual.
E qual é o problema disso? Na grande maioria dos casos, o que vemos nesses produtos são hipérboles, exageros do que realmente acontece em uma relação sexual casual. Mas as pessoas não possuem conhecimento sobre isso porque não têm acesso à educação sexual, e acabam se voltando para manifestações pornográficas. Veja bem, as pessoas buscam no mundo inventado da pornografia informações sobre sexo, e, quando a situação do conteúdo não acontece na vida real, o indivíduo sai prejudicado.
Sistema de recompensas
A indústria pornográfica sabe mais sobre neurociência do que você, acredite. Para cada produto audiovisual ou escritos eróticos, os autores e produtores calculam tudo milimetricamente para você querer sempre mais. E, à medida que se vai “pegando gosto pela coisa”, ela se torna tediosa – e a solução é buscar por alternativas mais irreais, estranhas ou muito pesadas. E assim você estará mimando seu sistema dopaminérgico com um conteúdo disfuncional.
Esse assunto não é tão debatido na sociedade, o que piora a situação. E por qual motivo as pessoas não falam sobre sexo? Por causa da construção social que fez o assunto se tornar um tabu.
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Então, entre para o Reservatório de Dopamina e assista ao módulo de Sexualidade, com Gabriela Cruz, e conheça a si mesmo e o outro pelas lentes do comportamento sexual humano.
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