Redes sociais: uma faca de dois gumes

Você consegue controlar seu tempo nas redes sociais? Leia o artigo e conheça o vício e a dissociação que elas causam.

Mais o dia, o sol raiando. Você acorda, pega o celular, olha a hora, desbloqueia o aparelho e começa a ver as novidades do Instagram. Tempos depois, você se lembra que precisa levantar para tomar café e trabalhar. 

 

Você começa a trabalhar e minutos depois está dando uma olhadinha nos Reels do Insta. Depois, se lembra que precisa voltar ao trabalho. E assim é a sua rotina, dia após dia.

 

Enquanto vivemos nossas vidas, neurocientistas e psicólogos comportamentais são bem pagos pela indústria de aplicativos para nos manter cada vez mais imersos nas redes sociais.

 

É possível que existam dois grandes fundamentos neurobiológicos os quais podem explicar o motivo de usarmos cada vez mais as redes sociais. O primeiro é óbvio, o segundo nem tanto.

 

VÍCIO

 

Seria muita ingenuidade pensar que o Instagram, por exemplo, não ativa nosso sistema de recompensa. Isso acontece porque o cérebro adora novidades, ele fica: “Qual é o próximo story? Qual o próximo reels?”, BOOM, explosão de dopamina. Feed infinito, reels imersivos sem bordas, imagens apelativas, ambiente gamificado e ferramentas para socializar. Esse é o combo perfeito para que nosso sistema de recompensa exploda de atividade.

 

O segundo mecanismo é o que mais gera curiosidade (e preocupação):

 

DISSOCIAÇÃO NAS REDES SOCIAIS

 

Dados recentes (e bastante preliminares) sugerem que, ao utilizarmos a rede social, nosso cérebro pode entrar em uma espécie de dissociação caracterizada pelo afunilamento da atenção, redução da autoconsciência e da percepção do mundo externo. Isso é exatamente o que acontece nos reels. Ao mesmo tempo, as capacidades de memorizar, ter vontade própria ou a noção do tempo ficam prejudicadas.

 

Quem aí já ficou cinco, dez ou mais minutos rolando reels sem perceber o tempo passar e sequer lembrar do que acabou de assistir? Tente fazer o teste. Depois de uma chuvarada violenta de vídeos curtos, tente se perguntar o que acabou de ver? Esse é um dos sinais da dissociação.

 

Igual o que acontece com os seres humanos em Wall-E. Eles ficam tão imersos nas telas que sequer percebem que havia uma piscina na nave (se nunca assistiu a esse filme, recomendamos).

 

 

Ao que tudo indica, esse fenômeno da dissociação foi importante durante a evolução por nos ajudar a lidar com estresse. Também existem formas mais ativas de procurar esse tipo de dissociação, como ver um filme ou ler um livro. No entanto, as redes sociais têm um cunho sensorial apelativo, podendo literalmente nos prender.

 

Essa ferramenta é maravilhosa, desde que você saiba usar.

 

Texto adaptado de um post de Eslen Delanogare.

 

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