Por que as crianças têm dificuldade em compartilhar seus brinquedos, ou pessoas que amam, com outras crianças? A resposta para isso está no desenvolvimento da empatia!
Empatia rudimentar
Nos primeiros meses de vida, o ato de se colocar no lugar do outro é primitivo na criança, limitando-se à imitação através dos neurônios espelhos. Por isso, quando o bebê vê outro chorando, ele também começa a chorar; ao perceber uma expressão estranha, demonstra preocupação. Desde cedo, mostramos preocupação com os outros, um traço inicial de empatia.
Empatia afetiva e cognitiva
Essa empatia inicial serve como base para o desenvolvimento da empatia afetiva e cognitiva. Na empatia afetiva, a criança percebe a tristeza alheia e tenta resolvê-la, como oferecer um brinquedo ao coleguinha. Já na empatia cognitiva, ela tenta entender a razão por trás das emoções do outro.
É crucial ter em mente que nos dois primeiros anos de vida, somos os principais reguladores emocionais desses bebês. Portanto, é fundamental cuidarmos de nós mesmos para não interferirmos negativamente em seu desenvolvimento emocional.
O desenvolvimento da empatia está intimamente ligado ao senso de justiça das crianças. Assim, a partir dos três anos de idade, elas começam a demonstrar preocupação com o próprio bem-estar, o que pode dificultar o compartilhamento de brinquedos com os outros.
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