Por que as crianças têm dificuldade em compartilhar seus brinquedos, ou pessoas que amam, com outras crianças? A resposta para isso está no desenvolvimento da empatia!
Empatia rudimentar
Nos primeiros meses de vida, o ato de se colocar no lugar do outro ainda é primitivo na criança, limitando-se à imitação, por meio dos famosos neurônios espelhos. Se o bebê vê outro chorando, começa a chorar também; se vê alguém com uma expressão estranha, fica com um semblante de preocupação. Ou seja, desde cedo, nos preocupamos com os outros.
Empatia afetiva e cognitiva
Essa empatia inicial dos bebês serve como base para o desenvolvimento da afetiva e da cognitiva. Na primeira, a criança observa sua tristeza e tenta resolvê-la, entregando um brinquedo ao coleguinha por exemplo; na segunda, ela tenta investigar a razão da situação que resultou na tristeza.
É importante lembrar que, nos dois primeiros anos de vida, somos os correguladores emocionais desses bebês, por isso, precisamos nos cuidar para não atrapalhar o desenvolvimento deles.
A maturação da empatia tem a ver com o senso de justiça das crianças. Por isso, a partir dos três anos de idade, elas não gostam de compartilhar seus brinquedos já que estão preocupadas consigo mesmas.
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No Reservatório de Dopamina, temos o módulo de Neurociência da Infância com Daiane Fraga, para que você possa entender as necessidades de um cérebro em desenvolvimento.