Sono e telas: conheça o impacto no seu cérebro

Por que o uso de telas pode ser prejudicial para o cérebro e como lidar com isso na sua rotina? Entenda os impactos das telas em seu cérebro e aplique

No mundo digital em que vivemos, as telas se tornaram uma parte essencial do nosso dia a dia. No entanto, o uso excessivo desses dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets e computadores, pode ter um impacto negativo no nosso sono. Neste artigo, vamos explorar os efeitos das telas no sono de adultos e crianças, entender como o uso excessivo pode afetar o cérebro humano e fornecer dicas práticas para preservar uma boa noite de descanso.

 

Luz Azul

Noites em claro devido ao uso excessivo de telas? Isso pode ser explicado pela influência da luz azul emitida por esses dispositivos em nosso ritmo circadiano, o relógio biológico interno que regula o sono e a vigília. A exposição à luz azul antes de dormir suprime a produção de melatonina, o hormônio responsável pelo sono, tornando mais difícil adormecer e comprometendo a qualidade do sono.

 

Funcionamento do cérebro 

Agora que você já sabe a respeito de luz azul, é preciso compreender qual o impacto disso no cérebro! O uso de telas com antes de dormir pode estimular o cérebro, tornando mais difícil relaxar e adormecer. Além de afetar o sono, estudos indicam que a exposição à luz azul das telas pode prejudicar o funcionamento do cérebro, comprometendo a memória, a concentração e o desempenho cognitivo no dia seguinte. Por isso, é essencial adotar medidas para minimizar esses efeitos negativos e garantir um sono saudável.

 

Impacto do uso excessivo de telas no cérebro humano

Perturbação do ritmo circadiano

A exposição prolongada à luz das telas pode desregular o ritmo circadiano, prejudicando o ciclo natural de sono-vigília do corpo.

 

Redução da qualidade do sono

O uso excessivo de telas pode levar a problemas como insônia, sonolência diurna e fragmentação do sono, afetando negativamente o funcionamento cognitivo e emocional.

 

Dicas para ter uma boa noite de sono

Se você ainda não se convenceu, diante dos argumentos, aqui vai mais um: a American Academy of Sleep Medicine (AASM) recomenda evitar o uso de telas eletrônicas, como smartphones, tablets e computadores, pelo menos menos uma hora antes de dormir. Isso permite que o cérebro entre em um estado de relaxamento adequado para o sono. 

 

Crie uma rotina “detox de tela”

Saber o que é a luz azul e os impactos em nosso cérebro é importante, mas como manter um equilíbrio diante da rotina que exige o uso de inúmeros tipos de telas com luz azul? Para evitar prejuízos, é recomendado adotar uma rotina noturna relaxante, envolvendo atividades como a leitura de livros físicos, a prática de meditação, ouvir música suave ou tomar um banho quente. Mas lembre-se é uma rotina, você precisa realizar isso com frequência e sempre no mesmo horário para obter os resultados. Segue abaixo algumas dicas para compor um bom ambiente que induza uma noite de sono de qualidade.

 

Ambiente propício ao sono:

  • Poucas luzes e quando tiver, que sejam quentes;
  • Velas podem ser uma boa alternativa;
  • Utilize seu quarto apenas para dormir, se possível;
  • Não tenha ou utilize televisão no quarto;
  • Mantenha seu quarto escuro;
  • Livre-se de sons e ruídos agitados, prefira o silêncio ou músicas relaxantes.

 

Embora as telas sejam parte integrante de nossas vidas modernas, é fundamental reconhecer o impacto negativo que elas podem ter no sono. Como você pode notar neste artigo, tanto para adultos quanto para crianças, o uso excessivo de telas pode interferir no ritmo natural do sono e afetar a qualidade do descanso, mas algumas medidas simples, como estabelecer uma rotina noturna livre de telas e criar um ambiente propício ao sono, pode fazer uma grande diferença na preservação de um sono saudável. Lembre-se sempre: sono é inegociável, por isso priorizar o descanso adequado é essencial para uma vida equilibrada e produtiva.

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*Eslen Delanogare é neurocientista, psicólogo, palestrante e empresário. Fundador do Reservatório de Dopamina, a maior comunidade sobre desenvolvimento humano e saúde mental do Brasil. Doutorando em Neurociências, pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), pesquisa sobre possíveis efeitos protetores de metformina sobre as alterações metabólicas, comportamentais e neuroquímicas induzidas por dieta rica em gordura em camundongos.

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